RODOVIAS ARGENTINAS SÃO BEM SINALIZADAS

  • RODOVIAS ARGENTINAS SÃO BEM SINALIZADAS

    Assunto: DIVERSOS  |   Publicado em: 11/10/2016 às 08:23   |   Imprimir

RODOVIAS ARGENTINAS SÃO BEM SINALIZADAS

 

            As rodovias argentinas são bem sinalizadas (faixas centrais e laterais), independente do local do país, para evitar acidentes de trânsito. Além de serem bem sinalizadas, não tem buracos e possuem acostamento nos dois lados, que possibilitam estacionar veículos em caso de necessidade.

            Outra preocupação dos argentinos é com a segurança das pessoas que residem em povoados e cidades cortadas pelas rodovias, colocando quebra molas (altos) no início e término, uma maneira de obrigar a redução da velocidade. Um exemplo é o Município de 25 de Mayo, que possui 13 quebra molas na rodovia que corta a cidade, consequentemente não dá para cruzar a cidade em alta velocidade. Todos os quebra molas são bem sinalizados com tinta e identificados com três placas.

            Se as rodovias interioranas já são boas, de dar inveja, as rutas (rodovias) federais são um espetáculo, onde não existe operação tapa buraco.

            Estes são alguns dos motivos que os brasileiros utilizam estas rodovias castelhanas para se deslocar até Foz do Iguaçú / PR, outro motivo é a distância, pois são apenas 275 km passando pela Argentina, se fossem passar pelo Rio Grande do Sul seriam percorridos mais de 700 km, além de ter apenas um pedágio neste percurso, que nem custa R$ 2,00.

De Porto Mauá a Santa Rosa, num percurso de apenas 40 km, é quase inexiste as faixas de segurança centrais e laterais, mesmo com diversos pedidos dos executivos municipais, tornando-se um perigo transitar em dias com neblina e à noite, principalmente quando chove, sem falar dos buracos. As últimas pinturas efetuadas neste trecho ocorreram em 10 de novembro de 2010 e 23 de outubro de 2012. De maneira semelhante há outras diversas rodovias, principalmente as estaduais. Em estado deplorável são as rodovias que ligam São Luiz Gonzaga a Alegrete, em Bossoroca e São Francisco de Assis, outro exemplo é de Jóia a Santiago (pior ainda), talvez exista outras ainda piores, precariedades que se arrastam há anos.

           

Texto e fotos: Vilson Winkler